sábado, 14 de julho de 2012

Nossos descaminhos

Minha alma regressa no anonimato mais leve,
despojada dos sonhos,
na muda inquietação que a leva ao infinito.

Chegas na ponta dos pés do dia que acorda,
onde ainda meu mundo dorme
no aconchego dos braços da madrugada

Vem! 
Vamos caminhar como duas luas de eternos dias,
enquanto as marés lavam
a poeira dos nossos descaminhos
Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e
raios e urgências.
Tenho um amor que me veio pronto, assim,
água que caiu de repente,
nuvem que não passa,
me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo.
Um amor susto,
um amor raio trovão fazendo barulho,
me bagunça e chove em mim
todos os dias.

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