sexta-feira, 13 de julho de 2012

  " Não me peças palavras, nem baladas, Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio, Deixa cair as pálpebras pesadas, E entre os seios me apertes sem receio. Na tua boca sob a minha, ao meio, Nossas línguas se busquem, desvairadas... E que meus flancos nus vibrem no enleio Das tuas pernas ágeis e delgadas. E em duas bocas uma língua..., unidos, Nós trocaremos beijos e gemidos, Sentindo o nosso sangue misturar-se. Depois... abre os teus olhos, minha amada! Enterra-os bem nos meus, não digas nada...  Deixa a vida exprimir-se sem disfarce!

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